Cláudia Pereira

Blogueira cinéfila


Teve gente me chamando de azeda.

Ok.

Assumo também minha tolerância zero com as atuais dondocas  midiáticas.

O Rock in Rio colocou um ponto final na minha relação com o pop.

Cá entre nós, essa relação já andava bem capenga desde que Lady Gaga tentou ser a rainha do bairro.

Definitivamente não tenho saco pra aplaudir garotas que pulam e desafinam sem a mínima noção do que vem 
a ser uma estrela.

Primeiro foi Rihanna fazendo um show relâmpago.

E depois veio Katy Perry  com seu sotaque engraçadinho, toda adocicada nos trejeitos meio amalucados e sem ritmo.

E desafinou.

Muito.

O esforço dela em é nítido, eis um ponto a favor.

Pelo menos ela tem respeito pelo público que cativa.

Porque uma parcela realmente não parece estar nem aí.

Eu não sei o que dizer a essas gurias ainda cheirando a leite.

É realmente compreensível que Madge siga sendo a rainha suprema dessa corte musical.

Seus shows impecáveis tornaram-se uma epopeia de competência e luxo.

Claro que não dá pra comparar uma veterana que beira à perfeição com quem tem pouco tempo de estrada.

Chega a ser cruel.

Mas isso serve apenas pra pontuar minha extrema impaciência em lidar com essa penca de estrelas fabricadas.

Há mais de 30 anos atrás surgia a Material Girl.

Muitos apostaram num retumbante fracasso.

Olha no que deu.

A rainha do pop foi se aperfeiçoando, fazendo de seus shows verdadeiros palcos de dança, música e ferveção.

Estudou canto, melhorou o frágil vocal.

Lançou álbuns sensacionais e hoje se contenta em apadrinhar a vulgar Nicki Minaj.

Se não tá fácil pra madge, imagina pra mim que sou uma reles mortal?

Tá explicada a minha intolerância aos lixos despejados pela FM do dia.

Nem Riri ou Perry.

O mundo agoniza ouvindo hits mornos.

Grace Jones assiste a tudo de camarote dançando Libertango....

Oh luxo!!





Descobri Je L'Aimais no Cinemax.

Obviamente que chorei muito.

Não escondo minha propensão ao romantismo.

Je L'Aimais retrata aquele tipo de amor impossível, amargurado, que tem um fim quase trágico.

Aqui, somos  cúmplices da fracassada vida amorosa do sogro de uma mulher recentemente abandonada pelo marido.

Pierre (Daniel Auteuil) resolve confessar à nora o segredo de uma aventura amorosa que terminou sendo o grande amor de sua vida, e como o medo e a covardia causaram  danos à graciosa Mathilde   (Marie-Josée Croze).

O amor impossível entre um homem casado e uma jovem deliciosamente imprevisível  arde  em celulóide.

Jamais esquecerei a sensação do soco no estômago ao me deparar com os olhos expressivos de Marie-Josée Croze.

É compreensível a paixão avassaladora a que sucumbe o pobre Pierre.

Chloe tem a chama da paixão em seus gestos.

A audácia da conquista, o desejo incontrolável dos amantes, a realidade brutal destruindo sonhos....

Um filme pra se assistir com uma caixa de lenços e de preferência sozinha.

A diretora Zabou Breitman fez do seu filme uma declaração ao amor imperfeito.

Desses que nasceram pra morrer de dor.

Capazes de colocar um ponto final numa felicidade fictícia.

As desventuras amorosas de Pierre refletem as escolhas afetivas tomadas por ele pra preservar aquilo que não tem mais jeito.

Um casamento de fachada.

Uma vida sem afeto.

E a perda de quem  que lhe causou tanta alegria.

O amor também pode ser doloroso e cruel.





Deixei de tomar meu ansiolítico pra assistir o show de Rihanna no Rock in Rio.

Não precisava.

A garota piranha cantou alopradamente, como se tivesse agendado um outro compromisso mais urgente.

E tome um sucesso atrás do outro.

Assim, bem rapidinho mesmo.

O set list mesclava uma pontada de rock com hip hop, música dançante e romântica.

Riri fez versões para algumas músicas que não renderam o esperado.

Foi notório que tudo foi feito com muita correria, um quase improviso.

Algo muito irresponsável vindo de uma estrela da categoria dela.

Em pouco mais de 1 hora e 10 minutos, a popstar arriscou 23 canções que pareciam se atropelar diante da correria imposta pelo cast da cantora.

Parecia um show do David Guetta de pot-pourri.

Resumindo, foi uma apresentação desastrosa.

Só não foi pior porque Riri é mestre em encantar multidões.

A beleza e sensualidade foram suas aliadas ontem à noite.

Pena que o modelito amarelo não ajudou muito, fazendo com que surgissem memes pela internet.

A carreira de Rihanna passa por um momento confuso.

Ainda sem lançar o novo disco, a moça continua se divertindo, dançando, soltando frases bombásticas, trabalhando no ramo da moda e publicidade.

Riri parece perdida.

O show do Rock in Rio deixou claro seu desinteresse em manter uma postura sóbria e madura.

Isso pode ser algo que poderá  arranhar sua imagem perante seu fiel público.

No mundo competitivo do pop, não há espaço para a preguiça e falta de profissionalismo.

Acoooooooooorda Riri!!







Andrea Di Stefano estreia na direção com o pé atolado na lama.

Seu “Escobar – Paraíso Perdido” é uma mistura malsucedida de todos os tipos de traquejos cinematográfico já vistos.

Como se não bastasse o excesso de estereótipos manjados, o cara ainda focou o roteiro numa história de amor que não empolga.

Talvez o romance fosse bem sucedido se não tivesse por trás o carisma de Pablo Escobar.

Sabe-se lá porque, Di Stefano criou uma salada indigesta das mais confusas.

Nick (Josh Hutecherson) é um surfista que chega à Colômbia com o irmão pra abrir um negócio na praia.

Depois de muito se encantar com as belezas paradisíacas do lugar, ele se apaixona pela belíssima nativa Maria (Claudia Traisac) sobrinha do poderoso Pablito.

Qualquer pessoa mais cuidadosa já teria caído fora ao ouvir o nome do facínora Escobar.

Mas Nick, um canadense sonhador e meio paspalhão, resolve encarar a difícil tarefa de se embrenhar na família Escobar.

Pasmem!!

O mais difícil de acreditar é que Escobar aceita de bom grado a chegada do estrangeiro sem manifestar nenhuma resistência.

Não tenho conhecimento se o roteiro é baseado em fatos reais ou impossíveis.

Essa informação não mudará o que penso a respeito dessa película.

“Escobar – Paraíso Perdido” não vale uma bala perdida.

Benício Del Toro até tenta fazer um Pablo Escobar inesquecível, mas naufraga diante do inexpressivo roteiro.

Além do mais, o diretor optou  por focar seu drama na figura apelativa do casal sem nenhuma química.

Josh Hutecherson mostra-se pronto pra alçar voos mais complexos.

Seu trabalho ofusca completamente o talentoso Del Toro.

Pena que todo esse esforço não chegue a significar alguma coisa, pois o filme é tão ruim que terminamos por  torcer para que o rapaz seja logo eliminado.

A urgência de esquecer toda essa baboseira é maior que o interesse no fim do casal.

Filme feito nas coxas pra cabeças pouco pensantes.





Falando em Rock in Rio.

Continuo achando bem engraçada a lista do que estão tocando por lá.

Seal dando palha e não empolgando.

Revival de Queen com um Adam Lambert mais maquiado que a Suzana Vieira.

Ah tá, o povo do facetruque foi em peso dizer que o cara arrasou, que foi emocionante.

Blá blá blá.

Não vi nada demais.

Aliás, minto.

Vi sim.

Vi um cara limitado, bonito, sexy e só.

Ficaria bem numa passarela.

Mas não substituiu Freddie Mercury à altura.

Nem poderia.

Ícone eterno, Freddie é estrela dourada na calçada da fama.

Aceita que dói menos.

Teve até o Rod Stewart rebolando e berrando seus velhos refrões.

Eu tenho que admitir que o velho é guerreiro.

A voz andou falhando, mas o carisma continua intacto.

Ponto pra ele.

E veio o rock pauleira ostentação.

E tome roupa preta.

Cabelo sujo.

Suor escorrendo.

Dedinhos levantados exaltando a velha rebeldia que nem existe mais.

Foi tudo substituído pela selfie de butique.

Teve até Pepeu e Baby selando a paz mundial.

Coisa pra unir a família brasileira.

Elton John tb andou por lá com seu piano que parece tocar sozinho.

Alice Caymmi  deu as caras surpreendendo quem não conhecia seu poderio underground.

Que logo irá deixar de ser underground e será engolido pela indústria.

Caiu na rede é peixe!!

Tiveram dezenas de outras coisas das quais nem quero lembrar.

Nem acho que mereçam que eu gaste meus poucos neurônios.

Vou continuar ignorando com o devido respeito.

Ou seria despeito?

O que sei é que esse novo Rock in Rio é a cara de rádio FM

Tem a hora do hit.

Tem a hora do revival.

Tem a hora do urbano.

Tem a hora do povão.

Tem a hora da revolta metaleira.

E termina tudo em pizza com refrigerante e um bom travesseiro.

Amanhã tem mais.

Basta saber se o seu bolso vai aguentar.






Não lembro de outro filme que Mora Stephens tenha dirigido.

Mas isso não muda em absolutamente nada o que penso a respeito de “Zipper”.

É uma produção interessante, com um bom elenco e roteiro que não subestima o espectador.

Sam Ellis (Patrick Wilson) é um advogado ambicioso que almeja uma vaga no senado.

Ele tem uma vida familiar aparentemente feliz ao lado do filho e da compreensiva esposa (Lena Headey)..

O cara posa de fiel e foge de uma traição feito um diabo da cruz.

Logo veremos tudo ruir ao vê-lo  se derreter por uma estagiaria sexy.

O romance não vinga, mas  o nosso anti-herói começa a ter comichões de desejos sexuais.

Achei meio louco que isso tenha acontecido de uma hora pra outra.

Quer dizer que repentinamente o marido confiável tornou-se um viciado em safadeza??

O  roteiro comete um deslize ao não trabalhar isso mais a fundo.

Fica parecendo que  Sam Ellis endoidou repentinamente.

Será a tal TPM masculina??

Deixemos isso pra algum terapeuta mais afoito.

Mesmo assim, a trama consegue vencer a barreira do inverossímil com muita esperteza.

Mora Stephens acerta ao fazer com que seu personagem central não mude de personalidade.

Não tem lição de moral ou castigo que consiga redimir o caráter duvidoso de Sam Ellis.

Isso não é ruim.

Trata-se apenas da mais cruel realidade.

As pessoas são como elas são!!

Já estava cansada de assistir filmes em que o homem sempre termina sendo castigado por uma amante invejosa e vingativa.

Hollywood adora arranjar desculpas esfarrapadas.

Que o diga “Atração Fatal” e outras produções menos competentes.

“Zipper” narra uma história sem reviravoltas sensacionalistas.

O casamento é um elo que se rompe quando a lealdade não está presente.

E nem todo homem se sente culpado por fazer sexo pago.

Sorry.

“Zipper” não traz nenhum alento aos defensores da monogamia.

Sam é o autêntico pai de família que não consegue manter o “Zipper” fechado.

Nós já conhecemos bem o tipo.

Nem todos se redimem.

E assim é a vida.

Um filme pra colocar minhocas de algumas esposas.

Digno de um bom divã.



A Netflix continua trazendo uma seleção de filmes de primeira qualidade.

Não dá pra negar que o catalogo melhorou muito com o passar dos anos.

E foi lá que encontrei essa adorável comédia italiana.

O título pavoroso quase me fez desistir, mas a intuição cinéfila falou mais alto.

Que grata surpresa é “O Primeiro que Disse (Mine Vaganti)”.

Tommaso (Riccardo Scamarcio) volta pra visitar a tradicional família a qual pertence.

O núcleo Cantone é muito conhecido e respeitado na pequena cidade.

Conservadores ao extremo, aguardam a chegada de Tommaso  pra oficializarem ter escolhido o irmão mais velho  Antônio (Alessando Preziosi) como futuro administrador da fábrica de macarrão.

O que ninguém imagina é que Tommaso tb pretende informar  a todos sua condição gay.

Durante o almoço tudo termina dando errado, pois Antônio  confessa ser  homossexual e que está apaixonado por um ex-funcionário.

Tommaso é obrigado a esconder a revelação que faria em prol da saúde do pai que sofre um derrame diante da bombástica revelação.

A família entra em ebulição e Tommaso é obrigado a se transformar no administrador da empresa.

Todas as mentiras vêm à tona, abalando a estrutura da hipócrita família Cantone.

A grande sacada de Ferzan Ozpetek foi contar tudo isso com muito humor, ironia e poesia.

Não se iluda, “Mine Vaganti” toca nas feridas com muita inteligência e suavidade.

O que choca mesmo não é beijo gay entre o atual ídolo das telas italianas com outro homem.

O que dói é ter que lidar com a forma como todos ocultam seus mais incríveis segredos, jogando pedra naquele que teve a coragem de assumir sua verdadeira identidade.

Ozpetek nos entrega um filme delicioso, apaixonante, com uma fotografia exuberante e uma trilha pueril.

Melhor ainda é ter o prazer de presenciar a excelente atuação de Ilaria Occhini, a sábia avó que carrega um passado repleto de tristeza e renúncia.

Filmaço capaz de balançar as estruturas da igreja e nos fazer crer na essência pura do amor e liberdade.

“O Primeiro que Disse” consegue divertir com extrema suavidade, deixando de lado o clichê e sendo corajosamente atual.

Garantia de boas gargalhas e algumas lágrimas.




Depois de anos fui assistir “Canções de Amor”.

Declaro que fugi o quanto pude.

Talvez eu soubesse que acabaria me entregando de corpo e alma.

Talvez eu tivesse a vã esperança de ser resistente ao romantismo.

Como fui tola.

Poderia ter me poupado diversos dissabores cinematográficos.

Teimosa, troquei “Les Chansons d’Amour” por produções de quinta categoria.

O arrependimento tarda, mas não falha.

Ele veio e fez morada no meu coração.

Mas não antes de me deixar absolutamente apaixonada.

Vivi intensamente a perda de Ismael.

A fragilidade do amor entre ele e Julie.

O sofrimento do fim  costurado por canções sofridas, absurdas,poéticas.

E eu chorei em todas.

Dando pause pra enxugar as lágrimas.

Soluçando sem nenhuma vergonha.

Persistindo no regresso à vida com Erwann.

A busca pela plenitude do amor.

E Paris sendo Paris.

Esfumaçada.

Chuvosa.

Cinzenta.

Tão melancólica e bela.

“Canções de Amor” alcançou meu coração.

Sou mais uma devota.

E dedico esse post ao meu amado amigo Beto.

My dear Beto...

Um brinde ao nosso lounge repleto de Chansons d’Amour...


Te amo. 


“Faking It” chegou trazendo um sopro de novidades.

A série retratava o mundinho teen  dentro de uma escola tida como meio liberal.

Amy e Karma são as melhores amigas desde a infância.

Karma finge manter um romance lésbico com Amy pra alcançar a popularidade no colégio.

Para o azar dela, Amy termina por se descobrir apaixonada e gay.

A descoberta coloca em dúvida a amizade e a saída do armário parece obrigatória.

Mas , será Amy realmente gay?

Como reagiria Karma ao descobrir a apaixonite da até então melhor amiga?

A premissa da série era boa.

Mas foi se diluindo com o tempo.

Fui da empolgação ao cansaço.

Não suporto mais o lenga lenga repleto de neuroses.

Amy tornou-se uma dependente emocional das mais chatas.

E Karma mostrou sua face manipuladora.

A dondoca é muito cansativa.

Mas Amy tb não fica atrás.

Nem o carisma de Shane Harvey é capaz de nos manter presos por muito tempo.

Devo ser culpada por não ter saco com   frescuras adolescentes.

Declaro meu afastamento oficial de Faking It.

Não me interesso mais pelo destino de nenhuma das duas.

Sejam felizes.

Um divã resolve toda a questão.


Passar bem. 


Chegou o novo disco de The Chemical Brothers.

Yeah...

Continuo gostando de uma boa música eletrônica.

Eu disse “boa”.

Nada dessa porcaria que rende a tantos djs atuais muita grana e likes.

Tom Rowlands e Ed Simons  nos deram outro exímio trabalho .

Foram 5 anos de ausência .

5 anos em que muita coisa mudou para ruim no cenário musical.

Por isso tudo ainda estou festejando “Born in the Echoes”.

As batidas selvagens estão lá.

Os vocais suaves estão lá.

Não dá nem pra comparar o lixo apresentado por David Guetta & Cia.

É pra reverenciar de joelho e boca aberta.

A dupla ainda apresenta um bacanudo clip da música carro chefe do álbum.

“Go” foi dirigida por ninguém menos que Michael Gondry .

O míssil sonoro perpetua os caras como o supra sumo da batida computadorizada.

Nenhum dj atual é capaz de reproduzir o que eles conseguem em estúdio.


Sensacional e dançante até a medula. 


“Narcos” foi consumida em dois dias.

10 episódios degustados com pipoca e coca cola.

Nem  o espanhol de turista apresentado pelo Wagner Moura conseguiu destruir o que a série tem de bom.

Um toque de realismo que conseguiu deixar tudo com ar de documentário.

Tem gente que reclamou dizendo que  esse detalhe  é desfavorável.

Discordo.

Foi justamente isso que me deixou tão fascinada pelo mundo de Pablito Escobar.

Ok, ele é cara mau.

Mas, fazer o quê  se os mocinhos são chatos pra caraio???

Nem a famosa arrogância  de Wagner Moura conseguiu destruir o mito.

Enfim....

A segunda temporada deverá finalizar com o fim trágico do bandido latino.

Torço para que eles consigam trabalhar o sotaque e o  ego de Moura.

A trilha sonora é genial.

Ainda estou com a música tema martelando na minha cabeça.

Elenco afiadíssimo.

E o Moura...sendo Moura.

Então tá.





 “The Whispers” é a nova série que promete falar sobre amigos imaginários.

O primeiro episódio teve uma pitada de suspense que logo terminou descambando para a ficção cientifica.

E perdeu a graça.

Quer dizer, eu me desinteressei.

O elenco é bom.

Tem umas crianças bem fofas e tal.

O problema é a alta  dosagem do absurdo.

Lembrou uma coisa meio “Under The Dome”.

Ainda estou traumatizada com UTD.

Stephen King não merecia isso.

Sinto que “The Whispers” poderá vir a ter o mesmo fim.

O tempo é precioso demais pra se perder com tais baboseiras.

Ultrapassei três episódios e ainda sinto cheiro de algo ruim.

Pode ser implicância.

Tentarei hoje novamente.

Tb não entendo  minha insistência.

Deve ser algum tipo de influência solar.

Quero entender.



Terminei de ler “O Sol é para Todos”.

Não imaginei que terminaria tão apaixonada por Harper Lee.

Na minha santa ignorância, acreditei não ser ela merecedora de tantos créditos.

Queimei a língua novamente.

Aliás, queimar a língua vem se tornando comum.

Isso é bom.

Né?

Ou não?

Blah!

Que livro fodástico!

Dá pra entender o porquê de ser considerado um clássico.

Amei demais Scout e Jem.

O livro é repleto de personagens marcantes.

A infância é pintada de forma tão sensata.

As crianças parecem realmente serem dotadas de  super  poderes.

Scout é a minha heroína.

Estou ansiosa pelo novo livro de Harper.

Terei que esperar até outubro.

Não faz mal.

Vale a pena.

Enquanto isso, sigo relendo alguns trechos favoritos....