“O Amor
é Estranho” causou sensação na América por abordar um tema delicado.
A
homossexualidade entre dois senhores juntos há quase 40 anos, que passam por
dificuldades financeiras após assumirem o casamento oficial.
O
diretor Ira Sachs enfrentou corajosamente a difícil tarefa, munido de um
roteiro sensível e com uma dupla de atores bastante talentosos.
Mas,
não se enganem, apesar da aparência modernosa, a sociedade americana ainda tem
uma face oculta de provincianismo e preconceito.
Talvez
isso explique o fato do filme ter tido sua exibição limitada.
O
burburinho foi tanto, que o público terminou por forçar que outras salas de
cinema exibissem o filme.
O saldo
mostrou-se positivo, rendendo críticas favoráveis e uma bilheteria
surpreendente .
Ainda bem
que na América, não existe esse papo de evangélico que manda e desmanda no
ibope.
O mesmo
não se pode dizer desse nosso país que se escandaliza com um simples roçar de
beijo entre senhoras.
Bunda pode,
beijo nem pensar!!
Então
tá.
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