Cláudia Pereira

Blogueira cinéfila

Era uma vez um folhetim.

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Eu já disse que a forma de fazer novela deve ser refeita.

Não dar mais pra enfiar goela abaixo meses e meses de um lixo de roteiro.

O povo é burro.

Eu sei.

Mas, até o povo burro já se cansou da velha fórmula.

Mocinhos.

Bandidos.

Núcleo cômico.

Morte misteriosa.

Traições.

Mudança no par romântico central.
Vingança.

Ódio.

Amor.

Sexo.

Casamento.

The End.

Não muda nunca.

E quando muda é pra pior.

Nem a ideia de colocar câmeras ocultas fez alguma diferença.

A verdade é que ninguém suporta mais ter que lidar com as mesmas caras globais.

Principalmente quando todos são tão antipáticos e tratam o público com desprezo.

Acabou a magia.

A coisa de fã com o astro eternizava a ilusão de que valia a pena seguir capítulo a capítulo.

Ninguém mais tem tempo a perder seguindo diariamente uma novela.

Tem o facebook pra atualizar.

Tem o instagram pra postar.

Tem o zapzap pra papear.

Ver novela não está no patamar das obrigações das pessoas. Acabou. Essa mentalidade ainda não foi absorvida  pelos canais.

A Rede Globo continua perdida  num emaranhado de produções megalomaníacas.

E agora tem uma concorrente.

Tudo bem que a Record erra ao se empolgar com os números do ibope.

Perdeu uma ótima oportunidade de sacramentar sua ameaça a hegemonia da concorrente.

Mas, a batalha ainda promete muita luta pela frente.

Basta saber se o telespectador estará disposto a participar de tal  rixa.

Algo me diz que muitos estão se lixando pro  destino de Romero & Cia.


Nem Moisés tem poder pra manter a turma cristã ligada no canal.

Enquanto isso, a netflix deita e rola.

Falta competência e empreendedorismo.

O mistério está nas mãos de quem obtém o poder.

Falta um bom novelista pra elucidar  o jogo de xadrez. 




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