Falando
em Rock in Rio.
Continuo
achando bem engraçada a lista do que estão tocando por lá.
Seal dando
palha e não empolgando.
Revival
de Queen com um Adam Lambert mais maquiado que a Suzana Vieira.
Ah tá, o
povo do facetruque foi em peso dizer que o cara arrasou, que foi emocionante.
Blá blá
blá.
Não vi
nada demais.
Aliás,
minto.
Vi sim.
Vi um
cara limitado, bonito, sexy e só.
Ficaria
bem numa passarela.
Mas não
substituiu Freddie Mercury à altura.
Nem poderia.
Ícone
eterno, Freddie é estrela dourada na calçada da fama.
Aceita
que dói menos.
Teve até
o Rod Stewart rebolando e berrando seus velhos refrões.
Eu tenho
que admitir que o velho é guerreiro.
A voz
andou falhando, mas o carisma continua intacto.
Ponto pra
ele.
E veio o
rock pauleira ostentação.
E tome
roupa preta.
Cabelo
sujo.
Suor
escorrendo.
Dedinhos
levantados exaltando a velha rebeldia que nem existe mais.
Foi tudo
substituído pela selfie de butique.
Teve até
Pepeu e Baby selando a paz mundial.
Coisa pra
unir a família brasileira.
Elton
John tb andou por lá com seu piano que parece tocar sozinho.
Alice
Caymmi deu as caras surpreendendo quem não conhecia seu poderio underground.
Que logo
irá deixar de ser underground e será engolido pela indústria.
Caiu na
rede é peixe!!
Tiveram
dezenas de outras coisas das quais nem quero lembrar.
Nem acho
que mereçam que eu gaste meus poucos neurônios.
Vou continuar
ignorando com o devido respeito.
Ou seria
despeito?
O que sei
é que esse novo Rock in Rio é a cara de rádio FM
Tem a
hora do hit.
Tem a
hora do revival.
Tem a
hora do urbano.
Tem a
hora do povão.
Tem a
hora da revolta metaleira.
E termina
tudo em pizza com refrigerante e um bom travesseiro.
Amanhã tem
mais.
Basta saber se o seu
bolso vai aguentar.
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