Cláudia Pereira

Blogueira cinéfila

Tentando sobreviver ao “Rock in Rio”

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Falando em Rock in Rio.

Continuo achando bem engraçada a lista do que estão tocando por lá.

Seal dando palha e não empolgando.

Revival de Queen com um Adam Lambert mais maquiado que a Suzana Vieira.

Ah tá, o povo do facetruque foi em peso dizer que o cara arrasou, que foi emocionante.

Blá blá blá.

Não vi nada demais.

Aliás, minto.

Vi sim.

Vi um cara limitado, bonito, sexy e só.

Ficaria bem numa passarela.

Mas não substituiu Freddie Mercury à altura.

Nem poderia.

Ícone eterno, Freddie é estrela dourada na calçada da fama.

Aceita que dói menos.

Teve até o Rod Stewart rebolando e berrando seus velhos refrões.

Eu tenho que admitir que o velho é guerreiro.

A voz andou falhando, mas o carisma continua intacto.

Ponto pra ele.

E veio o rock pauleira ostentação.

E tome roupa preta.

Cabelo sujo.

Suor escorrendo.

Dedinhos levantados exaltando a velha rebeldia que nem existe mais.

Foi tudo substituído pela selfie de butique.

Teve até Pepeu e Baby selando a paz mundial.

Coisa pra unir a família brasileira.

Elton John tb andou por lá com seu piano que parece tocar sozinho.

Alice Caymmi  deu as caras surpreendendo quem não conhecia seu poderio underground.

Que logo irá deixar de ser underground e será engolido pela indústria.

Caiu na rede é peixe!!

Tiveram dezenas de outras coisas das quais nem quero lembrar.

Nem acho que mereçam que eu gaste meus poucos neurônios.

Vou continuar ignorando com o devido respeito.

Ou seria despeito?

O que sei é que esse novo Rock in Rio é a cara de rádio FM

Tem a hora do hit.

Tem a hora do revival.

Tem a hora do urbano.

Tem a hora do povão.

Tem a hora da revolta metaleira.

E termina tudo em pizza com refrigerante e um bom travesseiro.

Amanhã tem mais.

Basta saber se o seu bolso vai aguentar.




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