Cláudia Pereira

Blogueira cinéfila

Drama romântico torna “Escobar – Paraíso Perdido” um erro

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Andrea Di Stefano estreia na direção com o pé atolado na lama.

Seu “Escobar – Paraíso Perdido” é uma mistura malsucedida de todos os tipos de traquejos cinematográfico já vistos.

Como se não bastasse o excesso de estereótipos manjados, o cara ainda focou o roteiro numa história de amor que não empolga.

Talvez o romance fosse bem sucedido se não tivesse por trás o carisma de Pablo Escobar.

Sabe-se lá porque, Di Stefano criou uma salada indigesta das mais confusas.

Nick (Josh Hutecherson) é um surfista que chega à Colômbia com o irmão pra abrir um negócio na praia.

Depois de muito se encantar com as belezas paradisíacas do lugar, ele se apaixona pela belíssima nativa Maria (Claudia Traisac) sobrinha do poderoso Pablito.

Qualquer pessoa mais cuidadosa já teria caído fora ao ouvir o nome do facínora Escobar.

Mas Nick, um canadense sonhador e meio paspalhão, resolve encarar a difícil tarefa de se embrenhar na família Escobar.

Pasmem!!

O mais difícil de acreditar é que Escobar aceita de bom grado a chegada do estrangeiro sem manifestar nenhuma resistência.

Não tenho conhecimento se o roteiro é baseado em fatos reais ou impossíveis.

Essa informação não mudará o que penso a respeito dessa película.

“Escobar – Paraíso Perdido” não vale uma bala perdida.

Benício Del Toro até tenta fazer um Pablo Escobar inesquecível, mas naufraga diante do inexpressivo roteiro.

Além do mais, o diretor optou  por focar seu drama na figura apelativa do casal sem nenhuma química.

Josh Hutecherson mostra-se pronto pra alçar voos mais complexos.

Seu trabalho ofusca completamente o talentoso Del Toro.

Pena que todo esse esforço não chegue a significar alguma coisa, pois o filme é tão ruim que terminamos por  torcer para que o rapaz seja logo eliminado.

A urgência de esquecer toda essa baboseira é maior que o interesse no fim do casal.

Filme feito nas coxas pra cabeças pouco pensantes.



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