Cláudia Pereira

Blogueira cinéfila

Canções de uma Paris eternamente romântica

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Depois de anos fui assistir “Canções de Amor”.

Declaro que fugi o quanto pude.

Talvez eu soubesse que acabaria me entregando de corpo e alma.

Talvez eu tivesse a vã esperança de ser resistente ao romantismo.

Como fui tola.

Poderia ter me poupado diversos dissabores cinematográficos.

Teimosa, troquei “Les Chansons d’Amour” por produções de quinta categoria.

O arrependimento tarda, mas não falha.

Ele veio e fez morada no meu coração.

Mas não antes de me deixar absolutamente apaixonada.

Vivi intensamente a perda de Ismael.

A fragilidade do amor entre ele e Julie.

O sofrimento do fim  costurado por canções sofridas, absurdas,poéticas.

E eu chorei em todas.

Dando pause pra enxugar as lágrimas.

Soluçando sem nenhuma vergonha.

Persistindo no regresso à vida com Erwann.

A busca pela plenitude do amor.

E Paris sendo Paris.

Esfumaçada.

Chuvosa.

Cinzenta.

Tão melancólica e bela.

“Canções de Amor” alcançou meu coração.

Sou mais uma devota.

E dedico esse post ao meu amado amigo Beto.

My dear Beto...

Um brinde ao nosso lounge repleto de Chansons d’Amour...


Te amo. 

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