Depois de anos fui assistir “Canções de Amor”.
Declaro que fugi o quanto pude.
Talvez eu soubesse que acabaria me entregando de corpo e
alma.
Talvez eu tivesse a vã esperança de ser resistente ao
romantismo.
Como fui tola.
Poderia ter me poupado diversos dissabores cinematográficos.
Teimosa, troquei “Les Chansons d’Amour” por produções de
quinta categoria.
O arrependimento tarda, mas não falha.
Ele veio e fez morada no meu coração.
Mas não antes de me deixar absolutamente apaixonada.
Vivi intensamente a perda de Ismael.
A fragilidade do amor entre ele e Julie.
O sofrimento do fim costurado por canções sofridas, absurdas,poéticas.
E eu chorei em todas.
Dando pause pra enxugar as lágrimas.
Soluçando sem nenhuma vergonha.
Persistindo no regresso à vida com Erwann.
A busca pela plenitude do amor.
E Paris sendo Paris.
Esfumaçada.
Chuvosa.
Cinzenta.
Tão melancólica e bela.
“Canções de Amor” alcançou meu coração.
Sou mais uma devota.
E dedico esse post ao meu amado amigo Beto.
My dear Beto...
Um brinde ao nosso lounge repleto de Chansons d’Amour...
Te amo.
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