Cláudia Pereira

Blogueira cinéfila

“O Amor é Estranho” cutuca a caretice da sociedade americana.

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“O Amor é Estranho” causou sensação na América por abordar um tema delicado.

A homossexualidade entre dois senhores juntos há quase 40 anos, que passam por dificuldades financeiras após assumirem o casamento oficial.

O diretor Ira Sachs enfrentou corajosamente a difícil tarefa,  munido de um roteiro sensível e com uma dupla de atores bastante talentosos.

Mas, não se enganem, apesar da aparência modernosa, a sociedade americana ainda tem uma face oculta de provincianismo e preconceito.

Talvez isso explique o fato do filme ter tido sua exibição limitada.

O burburinho foi tanto, que o público terminou por forçar que outras salas de cinema exibissem o filme.

O saldo mostrou-se positivo, rendendo críticas favoráveis  e uma bilheteria surpreendente .

Ainda bem que na América, não existe esse papo de evangélico que manda e desmanda no ibope.

O mesmo não se pode dizer desse nosso país que se escandaliza com um simples roçar de beijo entre senhoras.


Bunda pode, beijo nem pensar!!

Então tá.





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